A pensão de Dona Berta e outras histórias para jovens

A pensão de Dona Berta e outras histórias para jovens

Conheça agora um dos 10 melhores livros de Ariano Suassuna

Ariano Suassuna era um excelente contador de histórias. Das aulas-espetáculo aos “causos” que ouvia e incorporava a seus livros, os exemplos são tantos que poderíamos dizer que sua vida foi pautada por divertidas — e inacreditáveis — histórias. Pensando no jovem leitor, Carlos Newton Júnior selecionou algumas que foram publicadas no “Almanaque Armorial”, uma coluna que Ariano mantinha no “Jornal da Semana”, e em outros periódicos. São lembranças de juventude, acontecimentos vividos e narrados por seus irmãos e mais algumas inusitadas narrativas de personagens como o médico Noel Nutels e o escritor Rubem Braga. As ilustrações primorosas de Manuel Dantas Suassuna, em cores intensas e traços singulares, completam esta bela e inédita antologia.

112
Português
6556401005
27.4 x 20.2 x 0.8 cm
Nova Fronteira

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Auto da Compadecida

Auto da Compadecida representa o equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a elaboração literária ao recriar para o teatro episódios registrados na tradição popular do cordel. É uma peça teatral em forma de Auto em 3 atos, escrita em 1955 pelo autor paraibano Ariano Suassuna. Sendo um drama do Nordeste brasileiro, mescla elementos como a tradição da literatura de cordel, a comédia, traços do barroco católico brasileiro e, ainda, cultura popular e tradições religiosas. Apresenta na escrita traços de linguagem oral [demonstrando, na fala do personagem, sua classe social] e apresenta também regionalismos relativos ao Nordeste. Esta peça projetou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962, por Sábato Magaldi “o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”. Em 2000, inspirou o filme homônimo estrelado por Selton Melo e Matheus Nachtergaele e dirigido por Guel Arraes. Por muito tempo, a adaptação audiovisual foi a maior bilheteria do cinema brasileiro.

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O santo e a porca

Escrita em novembro de 1957, O Santo e a Porca retoma um tema clássico com uma roupagem original: não apresenta o vício da avareza apenas pelo que nele há de risível, a exemplo do que fizeram Plauto e Molière, mas, também, do por seu aspecto doloroso, tomando o ponto de vista de quem o possui.

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Farsa da Boa Preguiça

A “Farsa da Boa Preguiça” compõe a trindade das peças mais representativas da dramaturgia de Ariano Suassuna, junto com o “Auto da Compadecida” e “A Pena e a Lei”, e, como elas, bebe na fonte do universo mítico e poético do Romanceiro Popular Nordestino. Montada pela primeira vez em 1961, a peça foi inteiramente escrita em versos, e traz, como um dos seus protagonistas, o poeta popular Joaquim Simão, escritor de cordel, cantador e adepto do ócio criativo — a boa preguiça de Deus, contrária à preguiça do Diabo. Peça preferida do próprio autor, a “Farsa” conserva o tom irônico e bem-humorado das comédias de Ariano e é considerada por parte da crítica como “a súmula de todo o seu teatro”.

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Romance da Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta

O romance de Ariano Suassuna, publicado originalmente em 1971, narra a história de Dom Pedro Dinis Ferreira, o Quaderna, apresentando seu memorial de defesa perante o corregedor, uma vez que foi preso por subversão em Taperoá, interior da Paraíba. O narrador-personagem conta a saga de sua família e se declara descendente de legítimos reis brasileiros, castanhos e “cabras” da Pedra do Reino do Sertão, sem relação com os “imperadores estrangeirados e falsificados da Casa de Bragança”. Fala ainda do seu envolvimento com as lutas e desavenças políticas, literárias e filosóficas no seu reino.

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A história do amor de Fernando e Isaura (Coleção Histórias de amor)

Para escrever o romance A história do amor de Fernando e Isaura, Ariano Suassuna (1927-2014) se inspirou na lenda medieval Tristão e Isolda, sem, entretanto, se distanciar de suas raízes provenientes da “inesgotável e rica fonte brasileira” e do chamado Romanceiro Popular Nordestino, nas palavras do próprio autor.

Um dos maiores nomes da literatura nacional, Suassuna envolve os personagens numa exuberância de ópera, que a cada capítulo se fortalece por meio dos diálogos e dos velozes desdobramentos da ação. E é nesse embate contínuo e nos seus pormenores descritivos, em que nada é banal ou incoerente, que, quadro a quadro, se ordena a clareza de propósitos do autor, desde as primeiras páginas até o fim, exibindo uma fábula amorosa, de infinita beleza.

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O Sedutor do Sertão

Escrito entre 7 e 30 de março de 1966, “O Sedutor do Sertão ou O Grande Golpe da Mulher e da Malvada” surgiu de um convite recebido por Ariano Suassuna para levar uma história sua às telas de cinema. O filme, no entanto, acabou não se realizando por falta de verbas e o texto foi parar na gaveta de inéditos, sendo publicado agora pela primeira vez. A narrativa, escrita durante a criação do “Romance d’A Pedra do Reino” (1958-1970), não à toa apresenta vários pontos de contato com a obra-prima do autor, a começar pelo protagonista, o anti-herói cômico Malaquias Pavão, irmão bastardo de Pedro Dinis Quaderna. A ideia para o mote do enredo é retirada de uma passagem de “Os Sertões”, de Euclydes da Cunha, a quem o livro é dedicado: um golpe para enriquecer contrabandeando cachaça. À diferença do clássico euclydiano, porém, o texto de Suassuna carrega nas tintas do humor, apresentando o riso como uma forma de escape de nossas recorrentes mazelas políticas.

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A Pena e a Lei

Em A Pena e a Lei, Ariano Suassuna se mostra mais do que nunca um crítico severo das instituições que transformaram o “Brasil oficial” no país das elites, em detrimento do povo pobre do “Brasil real”. A peça, baseada na tradição popular nordestina dos cordéis e teatro de bonecos, vai do profano ao sagrado, do trágico ao cômico, misturando temas e linguagens na medida certa. Como boa farsa, expõe verdades dolorosas incitando o riso, ao passo que estimula a reflexão sobre a imperfeita justiça dos homens frente à infalível justiça divina.

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Uma mulher vestida de sol

Primeira peça teatral escrita por Ariano Suassuna, a tragédia “Uma Mulher Vestida de Sol”, de 1947, apresenta como temas centrais o conflito pela delimitação de terras, a questão da palavra de honra e o amor impossibilitado pela luta entre clãs. Já nessa primeira incursão pela dramaturgia, o autor deixa bastante claras as influências recebidas do Romanceiro Popular Nordestino, bem como do teatro espanhol, de Calderón a García Lorca, e da tragédia elisabetana, sobretudo com a inclusão de dois personagens risíveis — o juiz e o delegado — que proporcionam instantes de leveza à atmosfera predominantemente pesada da peça. O texto original, reescrito em 1958, teve sua primeira edição apenas em 1964. Depois da adaptação assinada pelo próprio autor para uma versão televisiva, levada ao ar em 1994 pela Rede Globo, novas alterações foram feitas. A partir daí, o texto foi finalmente liberado para as edições que vêm se sucedendo até os nossos dias, demonstrando a sua alta voltagem poética e o poder de encantamento que tem exercido sobre os leitores. “Uma Mulher Vestida de Sol”, segundo Hermilo Borba Filho, que assina o prefácio, “é a primeira grande tragédia produzida no Nordeste”.

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Iniciação à Estética

Escrito no tempo em que Ariano Suassuna lecionava Estética na Universidade Federal de Pernambuco, este livro é uma iniciação à disciplina, aqui entendida como uma Filosofia da Beleza e, consequentemente, da arte. Aqui são apresentadas desde as opções iniciais da Estética e seus métodos mais frequentes de estudo até uma reflexão geral sobre o universo das artes, passando pelas principais teorias sobre a beleza surgidas ao longo do tempo, de Platão aos nossos dias. Com uma linguagem bastante acessível e uma abordagem didática, esta é uma obra fundamental para todos aqueles que pretendem se iniciar no campo da Filosofia da Arte. Marcados pelo desamparo e pelo desamor, os personagens da trama se abrigam no fanatismo religioso, elemento estruturante da peça. Trata-se de uma tragédia de viés moderno, na qual o sofrimento dos personagens não é resultado de imponderáveis armadilhas do destino ou inescapáveis desígnios dos deuses, como era comum nas tragédias gregas. A dor e a morte resultam de uma intrincada sobreposição de fatores psicológicos e de fatores socioeconômicos. Sem abdicar do caráter transcendental predominante nas tragédias, o autor não se furta de trazer à cena, ainda que em segundo plano, uma crítica incisiva às injustiças sociais, tão evidentes no sertão nordestino, mostrando como os poderosos agem para desarticular movimentações coletivas potencialmente ameaçadoras ao poder estabelecido.

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